Em 2009, a Semana de Cultura e Arte de Sumé (seCas) chegará a terceira edição, buscando sua consolidação como parte do calendário cultural da cidade de Sumé, e pretendendo ainda, tornar-se um evento de relevância para o Cariri paraibano.
A seCas tem por objetivo atuar em prol da democratização do acesso aos bens culturais de comprovado valor, bem como proporcionar a disseminação de técnicas e modalidades artísticas.
A criação da seCas foi a culminância de um processo iniciado em 2006, a partir das inquietações de vários jovens secundaristas e universitários, que pensavam em alternativas que suprissem a histórica carência cultural, que sempre foi uma das caracteristicas mais perversas de nosso município.
A publicação do Jornal Ideologia, ainda que de forma precária, foi o primeiro passo nessa direção. Através dele criou-se um canal para que os jovens pudessem expor suas idéias e opiniões, bem como debater problemas da comunidade. Apesar de sua curta existência, de pouco mais de um ano, a repercussão causada pelo jornal provou que Sumé precisava de um canal de comunicação que refletisse verdadeiramente os interesses da sociedade. E mais, mostrou à juventude que ela poderia e deveria tornar-se protagonista da luta pelo direito à cultura, à informação, enfim, à cidadania.
Em 2007, muitos dos integrantes do Jornal Ideologia ingressaram em universidades, e por isso mudaram de cidade. Tais acontecimentos terminaram inviabilizando a continuidade da publicação. Entretanto, foi essa mesma mudança de cidade que proporcionou ao estudante de Comunicação (UEPB) Allan Cleyton o encontro com o fotógrafo Ricardo Peixoto (Agência Ensaio, João Pessoa).
Desse encontrou nasceu a I seCas, ainda de modo espontâneo e com trabalho voluntário. Houve oficina de fotografia e exibições de cinema em praça pública. Desde então, destacamos o apoio da UEPB, e a participação do professor e artista Zito Jr., que coordena a Associação Cultural Zitart's e o Cicloteatro, parceiros de todas as horas.
Já a segunda edição do evento, em 2008, contou com um maior planejamento, e por isso, pudemos expandir a programação, com mais oficinas e diversas apresentações culturais de grupos locais. Promovemos oficinas de artes visuais, papetagem, grafite, mamulengo, perna de pau, performance teatral, boneca de pano e Teatro do Oprimido. Tudo com participação gratuita.
Além da ressignificação dos espaços públicos (ex: Violeiros na praça, teatro na Várzea,etc.), uma importante caracteristica da II SECAS foi a descentralização das atividades. Dessa forma conseguimos atingir diversos segmentos socias antes excluidos da participação em qualquer política cultural. Por exemplo: show de ilusionismo no abrigo dos idosos, oficina de grafite na Vila Zedário, apresentação de dança na praça Vicente Preto, etc.
A viabilização material foi obtida com muita luta, através de parcerias: com a UEPB, a Agência Ensaio, a Associação Zitart's, a Prefeitura Municipal de Sumé e com patrocinio do comércio e de pessoas sensiveis à causa.
Para realizar a III seCas, esperamos repetir com sucesso a rede social que foi formada nas edições anteriores, acrescida da colaboração de novos parceiros.
Olá, pessoal, que legal a proposta de vcs! Sou uma cidadã nascida nas secas, são muitas histórias vividas pelo nosso povo! Quem sabe vou visitar Sumé nesse evento de dezembro? Meu pai fez um livrinho Cicatrizes da terra, no qual conta o que viveu.
ResponderExcluirBlogs:
Viver Melhor
Sesto Senso
Abraços fraternos
Oi Ivandro,
ResponderExcluirQue ótimo que vocês estão firmes e fortes com a SeCAs! Parabéns! Vou ver se consigo chegar aí para ver o que andam "inventando".
Abraço!
Excelente!!!!!!!!!!
ResponderExcluirqueria eu saber como posso participar do evento, sou artista plastico independente da qui de Campina, tenho familiares em Sumé.
Tenho trabalhos prontos aqui sobre seca e paisagens do cariri...trabalhso no papel a alapis de pintura...poderia doalos ou participar do evento espondo..certo!
Parabens pelo que fazem muito muito bem!
Joheeel Rodriguez*
artistadeprastico.blogspot.com